Escola Bíblica Dominical



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INFOGRÁFICOS E TEXTO LIÇÃO 7 PROMESSA DE UM NOVO CORAÇÃO

As Escrituras afirmam que Deus conhece o mais profundo do coração humano. Obviamente, coração, aqui, não se refere ao órgão físico, mas à mente como centro da razão e das emoções. É neste espaço da dimensão humana que Deus opera o processo de regeneração a fim de que o homem vivencie uma nova experiência com Ele. A Palavra de Deus ressalta que o Evangelho é o poder de Deus para salvação de todos aquele que crê (Rm 1.16). À medida que o ser humano tem consciência das "Boas Novas", a sua forma de pensar e as suas emoções são impactadas tanto no sentido intelectual quanto espiritual.
Deus fez promessas a Seu povo a respeito de operar neles um "novo coração" (Ez 36.26, 27). O profeta usa a figura da substituição de um coração de pedra por um coração de carne. Essa figura de linguagem aponta que o povo de Deus não O serviria de maneira religiosa, mas com um coração integro e sincero para com Ele (SI 51.10,17). Nosso Senhor elucidou essa questão ao abordar o assunto do novo nascimento com Nicodemos, um religioso conceituado em Israel (Jo 3). Nas palavras de Nosso Mestre, é necessário nascer do Espírito para ver o Reino de Deus (Jo 3.5). Isso significa que todo aquele que, de fato, crê em Jesus precisa ter uma experiencia espiritual com o próprio Cristo de modo que mude sua maneira de entender a vida, pensar e agir com relação a Deus e ao próximo. O Dicionário Bíblico Baker (CPAD), destaca que "uma das muitas imagens de salvação que a Bíblia usa é o novo nascimento. Pedro louva a Deus, porque Ele 'nos gerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos' (1 Pe 1.3).
Na sua conversa com Nicodemos , Jesus afirma: '[...] aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus' (Jo 3.3). Ele continua explicando que o ato do novo nascimento é obra do Espírito (3.5-8). O Senhor Jeová já prometera no Antigo Testamento o que Jesus falou (Ez 36.25-27). Por causa de nossa rebelião pecaminosa contra o Senhor, a humanidade está espiritualmente morta. Deus Pai vivifica os que estão espiritualmente mortos por meio da obra do Espírito Santo mediante a ressurreição de Jesus. O novo nascimento é o ponto de partida para a transformação moral do crente" (2023, p. 359)
Quando o crente experimenta o novo nascimento, a sua vida é transformada. Já não é o mesmo, pois sua vontade não é mais inclinar-se às obras da carne. Antes, deseja com afinco andar no espírito, isto é, priorizar as virtudes do Fruto do Espírito (Rm 8.5-9; Gl 5.16-24).
(FONTE ENSINADOR CRISTÃO)

LIÇÃO Nº 6 – A PROMESSA DE CURA DIVINA

INFOGRÁFICO E COMENTÁRIO LIÇÃO 6
A PROMESSA DE CURA DIVINA.

Nesta lição, veremos o que a Bíblia discorre sobre a cura divina. Uma das grandes bênçãos decorrentes do sacrifício de Jesus Cristo sobre a cruz do Calvário é a cura das enfermidades, seja de ordem física ou emocional. O poder de Deus está à disposição daquele que crê, não apenas para salvar, mas também para curar. A cura e o alívio das enfermidades são promessas divinas para o povo de Deus. Não foram poucas as vezes em que o Senhor Jesus recebeu, acolheu e curou muitas pessoas com enfermidades. É muito comum perceber, nas ocasiões em que Jesus curava, o Mestre dizer também: "A tua fé te salvou" (Mt 9.22; Mc 5.34; Lc 17.19). Note que Jesus não tratava apenas da enfermidade, mas, principalmente, do que causava a enfermidade, isto é, o pecado que separa o pecador da presença de Deus. Nosso Senhor se preocupava também com a salvação daqueles que recebiam a cura por Suas mãos.
O compromisso com a cura das enfermidades não se restringia apenas ao ministério de Jesus. A autoridade para curar foi compartilhada com os discípulos durante a pregação das "Boas Novas", quando o Senhor os enviou de dois em dois (Lc 10.1,9) e, por conseguinte, no crescimento e desenvolvimento da Igreja (Mc 16.17,18; At 3.6,7; 5.12).
Conforme discorre o Comentário Bíblico Wycliffe (CPAD), "[...] Em sua missão de desfazer as obras do Diabo (1 Jo 3.😎, Ele [Jesus] fez todos os esforços possíveis para expulsar os demônios e curar os enfermos. Portanto, o seu ministério destinava-se tanto à mente e à alma quanto ao corpo. O seu objetivo era a restauração de toda a personalidade. Assim, a cura bíblica inclui as necessidades do homem como um todo. De certo modo, as curas realizadas pelo Senhor Jesus Cristo devem ser classificadas em categoria especial. Através delas, Ele demonstrou e provou que era o Filho de Deus. Ele as realizou com o seu poder peculiar, e com o do Espírito Santo, que Ele possuía de forma ilimitada. Elas confirmaram a sua Pessoa e também o seu poder (Lc 4.14-21 com Is 61.1, 2; Mt 11.2-5; 15.30, 31 com Is 35.5, 6). Os milagres de Filipe em Samaria, a cura do mendigo coxo na porta do templo, e do coxo de Listra abriram as portas para a oportunidade de testemunhar a respeito de Cristo (At 3, 4; 8.6-8; 14.8-18)" (2006, p. 512). Nesse sentido, podemos destacar que a cura das enfermidades faz parte do propósito divino a partir da pregação do Evangelho. Deus disponibiliza essa autoridade espiritual aos Seus servos para o cumprimento da missão e, portanto, devemos exercê-la com afinco. (ENSINADOR CRISTÃO)

COMENTARISTA: Ciro Zibordi 👇
https://www.youtube.com/watch?v=4rSOG6D0xq8

LIÇÃO 6 - A PROMESSA DE CURA DIVINA.

"Queres ser curado?"

O texto em João 5:1-15 fala sobre um homem que era paralítico já por 38 anos. Jesus, vendo a este homem deitado no chão e sabendo que ele estava assim por muito tempo, perguntou: "Queres ser curado?"
Qualquer pessoa acharia esse pergunta muito peculiar, para não dizer completamente estranha. A resposta parece ser óbvia: "É claro que eu quero ser curado!"
Todos nós temos coisas que nos amarram ao passado: pecados, erros que não foram confessados, e o que acontece é que Jesus está te perguntando agora: "Queres ser curado?". O problema dessa pergunta é a resposta. E se Jesus nos curar? Talvez mudanças na nossa vida sejam necessárias. Talvez isso peça de nós arrependimento, mudança de atitude, e é aí que a coisa começa a complicar.
Será que nós estamos interessados em considerar o outro maior que nós mesmos? Sofrer por amor ao evangelho? Abrir mão de coisas que nós até gostamos de fazer, mas que desagradam a Deus?
Aquele homem paralítico podia ter pensado: "Se eu for curado, eu vou ter que arranjar um emprego... mas o que que eu vou fazer? Eu fiquei parado por quase quarenta anos, ninguém vai me dar emprego! Eu não sei fazer nada! E pior ninguém vai me dar esmola porque eu vou estar saudável!!!!!" O NT cita este versículo em Mt 8.17, com referência ao ministério de Jesus, na cura dos enfermos tanto física, como espiritualmente. Jesus sofreu o castigo que nos era devido, para nos livrar das nossas enfermidades e doenças, e não somente dos nossos pecados. É, portanto, bíblico orarmos pela cura física. Assim como Ele levou sobre si os nossos pecados, Ele também levou a doença e a aflição que nos atinge.
Prof.ª Manuela Barros👇

https://www.youtube.com/watch?v=SqiEC6kYWoI 


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 PROFESSOR, VOCÊ CONHECE OS TERMOS USADOS NESTA REVISTA? VAMOS NOS ATUALIZAR ENTÃO?

GRÁFICO GLOSSÁRIO DE TERMOS DA REVISTA
3º TRIMESTRE 


Nossa nova revista de adultos 3º Trimestre de 2023 trata de um tema importante: APOLOGÉTICA CRISTÃ. Portanto ela aborda temas voltados à MODERNIDADE, ao SISTEMA MUNDANO que está agindo no mundo desde Babel de onde veio a Babilônia. Entretanto esse espírito babilônico tem se renovado a cada era que passamos. Então, pensando nisso, como nossa revista contém vários termos que aludem a esse ataque do adversário ao povo de Deus, procuramos ler toda a revista e identificar todos esses termos e criar um GLOSSÁRIO com todos esses termos. Acredito ser necessário para que o Professor aprenda esses conceitos que estão presentes nas revistas e assim explicar melhor aos alunos. Também pode imprimir uma folha grande e ministrar em classe. Lembrando que, como são cerca de 15 termos, eles estão sendo feitos em partes e na sequencia das lições. Bom uso. Deus abençoe *Disponibilizaremos o gráfico em alta resolução em nossos grupos de WZP





    



 

   















A FUNDAÇÃO DA ESCOLA DOMINICAL

A Escola Dominical nasceu da visão de um homem que, compadecido pelas crianças de sua cidade, quis dar-lhes um novo e promissor horizonte. Como ficar insensível ante a situação daqueles meninos e meninas que, sem rumo, perambulavam pelas ruas de Gloucester? Nesta cidade, localizada no Sul da Inglaterra, a delinquência infantil era um problema que parecia insolúvel.
Aqueles menores roubavam, viciavam-se e eram viciados; achavam-se sempre envolvidos nos piores delitos.
É nesse momento tão difícil que o jornalista episcopal Robert Raikes entra em ação. Tinha ele 44 anos quando saiu pelas ruas a convidar os pequenos transgressores a que se reunissem todos os domingos para aprender a Palavra de Deus. Juntamente com o ensino religioso, ministrava-lhes Raikes várias matérias seculares: matemática, história e a língua materna - o inglês.
Não demorou muito, e a escola de Raikes já era bem popular. Entretanto, a oposição não tardou a chegar. Muitos eram os que o acusavam de estar quebrantando o domingo. Onde já se viu comprometer o dia do Senhor com esses moleques? Será que o Sr. Raikes não sabe que o domingo existe para ser consagrado a Deus?
Robert Raikes sabia-o muito bem. Ele também sabia que Deus é adorado através de nosso trabalho amoroso e incondicional.
Embora haja começado a trabalhar em 1780, foi somente em 1783, após três anos de oração, observações e experimentos, que Robert Raikes resolveu divulgar os resultados de sua obra pioneira.
No dia três de novembro de 1783, Raikes publica, em seu jornal, o que Deus operara e continuava a operar na vida daqueles meninos de Gloucester. Eis porque a data foi escolhida como o dia da fundação da Escola Dominical.
Mui apropriadamente, escreve o pastor Antônio Gilberto: "Mal sabia Raikes que estava lançando os fundamentos de uma obra espiritual que atravessaria os séculos e abarcaria o globo, chegando até nós, a ponto de ter hoje dezenas de milhões de alunos e professores, sendo a maior e mais poderosa agência de ensino da Palavra de Deus de que a Igreja dispõe".
Além de Robert Raikes, muitos foram os evangelistas que se preocuparam com o ensino sistemático da Palavra de Deus às crianças. Eis o que declarou o príncipe dos pregadores, Charles Spurgeon: "Uma criança de cinco anos, se ensinada adequadamente, pode crer para a salvação tanto quanto um adulto. Estou convencido de que os convertidos de nossa igreja que se decidiram quando crianças são os melhores crentes. Julgo que são mais numerosos e genuínos do que qualquer outro grupo, são mais constantes, e, ao longo da vida, os mais firmes".
Assim reafirmou Moody o seu apoio ao ensino cristão: "Há muita desconfiança na igreja de hoje quanto à conversão de crianças. Poucos crêem que elas podem ser salvas; mas, louvado seja o Senhor, esta mentalidade já está modificando -uma luz começa a brilhar".
Expressando o mesmo sentimento que levou Robert Raikes a fundar a Escola Dominical, pondera o pastor Artur A. M. Gonçalves, reitor da Faculdade Teológica Batista de São Paulo: "As maiores vítimas dos males da nossa sociedade estão sendo as crianças. E é das crianças que vêm os mais angustiantes apelos. Para construirmos um mundo melhor, concentremos nossos esforços nas crianças. Para expandirmos o Reino de Deus, demos prioridade à evangelização das crianças".
VI. A FUNDAÇÃO DA ESCOLA DOMINICAL NO BRASIL
A Escola Dominical no Brasil teve como nascedouro a cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro. A data jamais será esquecida: 19 de agosto de 1885. Nesse dia, os missionários escoceses Robert e Sara Kalley dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi o suficiente para que o seu trabalho florescesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país.
Hoje, naquele local, acha-se instalado um colégio, que faz questão de preservar o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.










OS OBJETIVOS DA ESCOLA DOMINICAL
Quatro são os objetivos primaciais da Escola Dominical: ganhar almas, educar o ser humano na Palavra de Deus, desenvolver o caráter cristão e treinar obreiros.
1. Ganhar almas. Ganhar almas significa convencer o pecador impenitente, através do Evangelho de Cristo, quanto à premente necessidade de arrepender-se de seus pecados, e aceitar o Filho de Deus como o seu Único e Suficiente Salvador.
Evangelizar, ou ganhar almas, é o primordial objetivo da Escola Dominical. Pois antes de ser a principal agência educadora da Igreja, é a E.D. uma agência evangelizadora e evangelística.
• Evangelizadora. proclama o Evangelho de Cristo enquanto ensina.
• Evangelística. prepara obreiros para a sublime missão de ganhar almas.
Dessa forma, cumpre a Escola Dominical a principal reivindicação da Grande Comissão que nos deixou o Senhor Jesus (Mt 28.18-20). A E. D. que não evangeliza não é digna de ostentar tão significativo título.
2. Educar o ser humano na Palavra de Deus. Em linhas gerais, educar significa desenvolver a capacidade física, intelectual, moral e espiritual do ser humano, tendo em vista o seu pleno desenvolvimento.
No âmbito da Escola Dominical, educar implica em formar o caráter humano, consoante às demandas da Bíblia Sagrada, a fim de que ele (o ser humano) seja um perfeito reflexo dos atributos morais e comunicáveis do Criador.
As Sagradas Escrituras têm como um de seus mais sublimados objetivos justamente a educação do homem. Prestemos atenção a estas palavras de Paulo: "Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir
em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra" (2 Tm 3.16,17).
O Dr. Clay Risley achava-se bem ciente quanto a essa missão da Escola Dominical: "Um jovem educado na Escola Dominical raramente é levado às barras dos tribunais".
3. Desenvolver o caráter cristão. Também é missão da Escola Dominical a formação de homens, mulheres e crianças piedosos. Escrevendo a Timóteo, o apóstolo Paulo é irreplicável: "Exercita-te a ti mesmo na piedade" (1 Tm 4.7).
A piedade não se adquire de forma instantânea. Advém-nos ela de exercícios e práticas espirituais que nos levam a alcançar a estatura de perfeitos varões. Lembro-me, aqui, das apropriadíssimas palavras de Alan Redpath: "A conversão de uma alma é o milagre de um momento; a formação de um santo é a tarefa de uma vida inteira".
Só nos resta afirmar ser a Escola Dominical uma oficina de santos. Ela ensina a estes como se adestrarem na piedade até que venham a ficar, em todas as coisas, semelhantes ao Senhor Jesus. Assim era SaduSundar Singh - o homem que se parecia com o Salvador. O que dizer de Thomas à Kempis? Em sua Imitação de Cristo, exorta-nos a celebrar diariamente a piedade para que alcancemos o ideal do Novo Testamento: a parecença do homem com o seu Criador. No cumprimento desse ideal tão sublime, como prescindir da Escola Dominical?
4. Treinar obreiros. Embora não seja um seminário, nem possua uma impressionante grade curricular, é a Escola Dominical uma eficientíssima oficina de obreiros. De suas classes é que saem os diáconos, os presbíteros, os evangelistas, os pastores, os missionários e teólogos.
A pesquisa efetuada pelo Dr. C. H. Benson referenda o que está sendo dito: "Um cálculo muito modesto assinala que 75% dos membros de todas as denominações, 85% dos obreiros e 95% dos pastores e missionários foram, em algum tempo, alunos da Escola Bíblica Dominical".
Como discordar de Benson? Se hoje escrevo este livro é porque, quando ainda tenro, meus pais preocuparam-se em levar-me a este bendito educandário. Lembro-me das recomendações que o saudoso José Gomes Moreno, pastor na cidade paulista de São Bernardo do Campo, fazia aos nossos pais: "Não mande seus filhos à Escola Dominical. Venha com eles".

Dos obreiros, professores e doutores na Palavra que hoje conheço, todos tiveram uma herança espiritual comum: a Escola Dominical, cuja história, como veremos a seguir, remonta aos tempos bíblicos.








UMA BOA AULA                                       
 Isaias Silva
Escolas vazias, alunos ausentes. Aulas chatas. Professores desmotivados.
Tudo isso tem um principal motivo: “A FALTA DE UMA BOA AULA. ”
Mas o que é uma boa aula, afinal?
Uma boa aula, segundo a pedagogia e a didática, é quando temos:
- Algo novo para ouvir,
- Algo novo para vê.
- Algo novo para aprender.
- Algo novo para fazer.
Assim como na escola secular, o professor da escola dominical deve estudar e aplicar em sala de aula os princípios da pedagogia e da didática para que tenha um bom resultado no ensino, e em consequência desta aplicação, gerar uma “BOA AULA. ”
Escrevi abaixo algumas dicas para o professor da escola dominical gerar uma boa aula:
-Faça um plano de aula. (esboço)
- Pesquise, pesquise muito o assunto da lição. (biblioteca, internet, etc)
- Estude na semana o assunto da lição. (e não só no sábado á noite)
- Estude a bíblia, faça cursos bíblico e teológico, procure atualizar-se.  
- Para cada lição, prepare uma dinâmica. (recursos didáticos)
- Para cada aula, prepare uma ilustração. (figura de linguagem)
- Faça perguntas, dentro do assunto da lição, para seus alunos. (pedagogia)
- Aplique o assunto da lição para os dias atuais. (hermenêutica)
- Procure tirar as principais dúvidas dos seus alunos sobre o assunto da lição.
- Cumprimente os seus alunos, um por um, e os convide para retornar á próxima aula.
- Pare de contar ”HISTORINHAS”, faça uma boa introdução da aula, e vá direto ao assunto.
- Faça de tudo para que os seus alunos saiam da aula com um gosto de “QUERO MAIS. ”
- Ore por você e por seus alunos, só assim alcançarás os objetivos.



AS FUNÇÕES DO PROFESSOR
Os professores exercem muitas funções na sala de aula.
Depois de um período em que lidou com tinta, cartazes e materiais de colagem, eles poderão sentir que sua função mais adequada é a de zelador. Ou, quando um aluno precisa de alguém com quem conversar, então o papel de conselheiro é o mais apropriado. Poderíamos fazer uma lista de doze ou mais funções que o professor exerce no decorrer de vários períodos de ensino. Neste capítulo, focalizamos quatro funções especialmente importantes.
Talvez a função mais importante que um professor desempenha é a de amigo dos alunos. Não estamos falando sobre um relacionamento íntimo como o de colegas de turma.
Estamos enfatizando o relacionamento pessoal de cuidado, de amor, que é tão importante para que as pessoas possam comunicar-se e crescer juntas. Lembre-se, por um momento, dos professores que você teve na Escola Dominical, ou na escola secular. Procure pensar em um ou dois professores específicos que você considerava amigos. Tenho feito esta sugestão a muitas pessoas e ouvido declarações como estas:
“Tínhamos oportunidade de conhecê-los fora da sala
de aula.”
“D.................... sempre nos chamava pelo nome.”

“Algumas vezes, o Prof.................... vinha à nossa casa para me visitar e à minha família.”
“Sempre estavam atentos ao que nós dizíamos. ”
“Eles se interessavam por aquilo que a gente também achava interessante. ”
Tenho certeza de que você poderia acrescentar à lista suas próprias observações. A maioria dos alunos que terminam o segundo grau e a faculdade teve mais de duzentos professores. Que tragédia seria se alguns desses professores não fossem lembrados como amigos!
O ponto importante aqui é que todos nós temos oportunidade de sermos lembrados pelos alunos como seus amigos.
Mesmo após terem esquecido as matérias que ensinamos.
Apesar de este manual focalizar habilidades, técnicas, atividades e recursos que contribuem para um ensino eficiente, devemos centralizar a atenção no fato de que o relacionamento em nossas classes é de importância primordial. Deus tem sempre atuado e falado através de pessoas. Na sala de aula, somos as pessoas através das quais Deus fala a meninos e meninas, a homens e mulheres.
Outra função importante é a do professor como interprete.
Os professores servem muito melhor como interpretes do que como transmissores. O transmissor envia mensagens numa só direção, da fonte ao receptor. O problema deste tipo de comunicação é que o êxito recai nas mãos do receptor. Ele é quem decide se vai ligar ou não, se vai mudar de faixa, ou se aumenta ou diminui o volume. Minhas observações têm confirmado que, às vezes, aquilo que parece problema de disciplina é exemplo de alunos que estão mudando de faixa ou se desligando de professores transmissores.
Assim, o professor será muito mais eficaz como interprete, porque facilita a comunicação entre pessoas. O intérprete tem de escutar muito cuidadosamente. Tem de conhecer bem as línguas, os marcos de referência e a experiência de ambas as partes. E isto que é necessário na igreja: professores que escutem, que conheçam tanto o mundo da igreja quanto o mundo do aluno. Se os professores servirem mais como intérpretes, descobrirão que os alunos se envolverão muito mais na aprendizagem e se sentirão mais motivados.
Á uma função importante que nenhum professor aceita voluntariamente. Muitos supõem que ela é preenchida por  mais alguém. Referimo-nos à função do professor como elaborador de curriculo. Alistar professores, sugerindo-lhes que sejam elaboradores de currículos, provavelmente faria a tarefa muito mais difícil, porque poucos se sentem qualificados para esse tipo de trabalho. Contudo, antes de passar adiante, vamos olhar o assunto de outro ângulo.
Os professores, usualmente, recebem material para escola bíblica dominical produzido pelas editoras (denominacionais ou independentes). Geralmente, este material consiste em manual do professor e livro do aluno. A esta altura, não estamos preocupados se o material é excelente ou não.
O fato é que o conteúdo desses materiais costuma ser muito geral. E escrito para um mercado nacional de professores e alunos. Para determinada classe, o conteúdo do material pode não atender completamente às necessidades. Somente o professor pode adaptá-lo, ajustá-lo e encaixá-lo para seu grupo de alunos, com perícia, interesses, habilidades específicas e experiências prévias que ele conhece. Somente o professor pode resolver se determinada atividade é, ou não, apropriada para todos, para alguns ou para nenhum dos alunos.
Se dissermos que uma das responsabilidades do professor é planejar lições, não seria surpresa. Pois bem, a lição planejada e usada para um grupo de alunos é o seu currículo. Portanto, os professores devem ser levados a pensar e tomar decisões da mesma maneira que os elaboradores do material para escola bíblica dominical. Não estamos sugerindo que os professores dispensem o material fornecido pela igreja e comecem do nada a elaborar as suas próprias lições. Estamos sugerindo que assumam a responsabilidade de adaptar o currículo a fim de que sirva a uma turma específica.
A quarta função, muito importante, do professor, é que continue a ser aprendiz ■. Eu acho que o melhor programa de educação de adultos, que uma igreja pode ter, é o preparo de professores responsáveis e motivados. Eles devem desejar aprender muito sobre crianças, sobre ensino e sobre os conceitos bíblicos e teológicos que estão ensinando.
Quando os professores são amigos, intérpretes, bons elaboradores de currículo e aprendizes, então quase podemos garantir que ensino e aprendizagem serão estimulantes e gratificantes para professores e alunos.
MANUAL DO PROFESSOR EFICAZ
de Donald L. Griggs.





TREINAMENTO PARA PROFESSORES DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL – EBD

 O professor da Escola Bíblica Dominical, deve estar preparado para o exercício de uma das mais nobres virtudes do ser humano em todo o tempo, que é o de ensinar. Em todo o mundo milhões e milhões de dólares são gastos todos os anos com o ensino e com a formação de novos professores. Na Igreja de Cristo não devia ser diferente, contudo não vemos a mesma ênfase que o mundo dá aos seus mestres, dentro de nossas igrejas.
Para o bom desempenho do professor da Escola Bíblica Dominical é preciso que ele esteja preparado para ensinar, pronto para discipular e pronto a exercer a liderança no grupo.
Durante o treinamento vamos abordar os temas a seguir enumerados como: “O Discipulado na E.B.D.”, “A Dicotomia Entre o Formado e o Leigo na E.B.D.” e “O Que é Preciso Para se Ter Uma Liderança Eficaz”.

1. ENSINO


 Ensinar é uma das missões da igreja. Muitas igrejas se acham anêmicas espiritualmente porque não tem dado ênfase ao estudo da Palavra de Deus. Por falta de Profeta o povo se corrompe. O crente que não conhece a Bíblia está propenso a deixar-se levar por qualquer vento de doutrina que passa. O apóstolo Paulo tinha grande preocupação com relação a questão do ensino. Em Romanos 12:7, ele chamou a atenção escrevendo: “Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar haja dedicação ao ensino”.

1.1 Ministério da Educação Cristã

2. O ministério da educação cristã está associado com o ensino da Palavra de Deus no seio da igreja. Deste modo, é preciso que se tenha obreiros devidamente preparados e treinados para o exercício deste ministério. Muitas igrejas não têm dado o devido apoio a aqueles que tem se dedicado a Educação Cristã, contudo tem incorrido em uma falta muito grande, que é estar omissa as necessidades espirituais de seus membros.

 1.2 Escola Bíblica Dominical

 A Escola Bíblica Dominical tem como meta o ensino da Palavra de Deus. Ultimamente temos visto e ouvido de muito descaso nesta área por parte de algumas denominações. Preocupados com o esvaziamento da escola bíblica, muitos grupos tem conclamado congressos e simpósios para tratar do assunto, com vistas a ter-se uma sensível melhora nesta área. Sabemos que os problemas na área da Escola Bíblica Dominical são muitos e envolvem muitas questões. A freqüência à escola dominical tem caído muito nos últimos anos e de acordo com os dados estatísticos, se acha em torno de 50 a 60% de freqüentadores assíduos. A qualidade do ensino tem caído quase na mesma proporção. É preciso motivar as pessoas para que realmente sintam necessidades da busca de conhecimento da Palavra. Devemos dar prioridade ao ensino bíblico em nossas igrejas. Há igrejas evangélicas que tem substituído os assuntos inerentes a Bíblica por assuntos seculares, o que tem se tornado em instrumento de desmotivação de parte considerável dos membros, que preferem unicamente o estudo da Palavra.
1.3 Escola de Treinamento de Professores
Deve ser dado ênfase ao treinamento de pessoas vocacionadas para o ministério do ensino, oferecendo-lhes condições favoráveis para o seu devido preparo. A igreja, deve encaminhar os seus candidatos as Faculdades Teológicas para melhor se prepararem para exercerem esse ministério. Devemos ajudar a todos os irmãos que tem colocado suas vidas à disposição do Senhor, ingressando em uma Faculdade para se preparar, para melhor servir a causa do Mestre. Devemos colocá-los diante de Deus em nossas orações e ajudá-los financeiramente se necessário for. A Igreja, deve então, disponibilizar recursos de seu orçamento para a formação de novos Bacharéis em Teologia, não somente em Ministério Pastoral ou em Missões, mas também e principalmente em Ministério de Educação Cristã. Uma vez completado o curso teológico, o novo Bacharel em Educação Cristã, estará apto e credenciado para dar início ao seu ministério de ensinar a Palavra de Deus.


1.4 Unidade no Corpo de Cristo
A união ou comunhão na igreja é primordial, pelo que Jesus rogou ao Pai, dizendo: “... Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que os tens amado a eles como me tens amado a mim (João 17:21-23). Este é o grande ensino de Jesus acerca da comunhão e esta deve ser a grande meta da igreja de Jesus. Só há uma maneira do mundo crer que Deus enviou Jesus, se formos um com Ele, assim como Ele é um com o Pai. Só há uma maneira do mundo conhecer que Deus enviou a Jesus, se Jesus estiver em nós, assim como o Pai está em Jesus, se formos perfeitos em unidade, assim como Jesus é perfeito em unidade com o Pai. A comunhão na igreja começa na Escola Bíblica Dominical. É nela que os membros tem a oportunidade de aprender sobre a Palavra de Deus e participar com perguntas e colocações que enriquecem a todos. É o local apropriado para o membro expressar todas as suas dúvidas e todos os seus questionamentos colocando-os para fora. E, é acima de tudo, o local ideal para o exercício do discipulado.
1.5 Assessoramento do Pastor

O pastor é o líder da igreja e como tal deve ter uma vida exemplar diante de Deus e dos homens, de modo que a igreja possa ver em seu pastor um exemplo de servo de Cristo. Ele deve estar pronto para treinar, equipar e discipular os santos para melhor servirem a causa de Deus. O pastor deve ser paciente, longânimo, amoroso, e acima de tudo preparado para ensinar, exortar e edificar a igreja em Cristo. Deve ter participação ativa no ensino da Palavra de Deus, quer seja na Escola Bíblica Dominical ou no Púlpito. De modo que o ensino seja relevante em todos os seguimentos na vida da igreja.
O pastor deve ter presença assídua na E.B.D., de modo a estar pronto para auxiliar os professores a esclarecerem dúvidas principalmente as ligadas as doutrinas cristãs etc. Como ele não pode estar em todas as classes da E.B.D. ao mesmo tempo, deve programar-se de modo que possa visitar, em cada domingo uma determinada classe da E.B.D. Assim, o pastor estará dando toda assistência as ovelhas do rebanho, seja em qual for a situação. “Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente; cante louvores. Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da Igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará, e se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. (Tiago 5:13-15). Este texto, dá indicação bastante clara do modo como a igreja, como toda deve se conduzir, mas principalmente os líderes e aí se inclui o pastor.

Augusto Bello de Souza Filho
Bacharel em Teologia






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