Escola Bíblica Dominical



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Prof.ª Manuela Barros👇



4. O espírito humano. Ensinamos que o espírito, como parte integrante
do ser humano, é distinto da alma, que, às vezes, é confundido com ela
porque os dois elementos são inseparáveis e de substância imaterial.
O espírito foi colocado por Deus no interior de Adão quando este foi
criado; o espírito humano está em todos os seres humanos. O espírito está dentro do corpo. É por meio dele que se adora a Deus e que ele se torna também 0 centro da devoção a Deus quando passa a ser morada do Espírito Santo: "O mesmo Espírito testifica com o nossoespírito que somos filhos de Deus" (Rm 8.16). Do espírito humano, provém o desejo de buscar as coisas espirituais.
[...].
7. Os dois destinos. Ensinamos que, na morte física do ser humano, alma e espírito são separados do corpo e que os cristãos que partiram desse mundo são chamados de “espíritos dos justos aperfeiçoados"
(Hb 12.23), e os demais, de "espíritos em prisão" (1 Pe 3.19). Mas esses
espíritos não ficam vagando no espaço e nem se comunicam com
os vivos. Rejeitamos a crença da comunicação dos mortos com os vivos e a doutrina da reencarnação: "aos homens está ordenadomorrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo" (Hb 9.27); "porque se
lembrou de que eram carne, um vento que passa e não volta" (Sl 78.39).
Morte significa "separação".Há apenas dois destinos para os seres humanos, o Céu ou o Inferno. Deus tem um lugar preparado para
os salvos na sua morte, que é identificado de diversas maneiras: "uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus [...] nossa habitação,que é do céu" (2 Co 5.1,2); "habitar com o Senhor" (2 Co 5.8); "estar
com Cristo'' (Fp 1.23). Os mártires da Grande Tribulação aparecem debaixo do altar de Deus, no Céu.
Fonte: Declaração de Fé das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017. p. 79, 81.




PROFESSOR CIRO ZIBORDI👇



COMENTARISTA SILAS QUEIROZ👇

LIÇÃO Nº 10 - ESPÍRITO – O ÂMAGO DA VIDA HUMANA

O espírito do homem é o canal de comunicação entre o homem e seu Criador.

INTRODUÇÃO

- Na continuidade do estudo da doutrina do homem, analisaremos a terceira parte do homem: o espírito.

- O espírito do homem é o elemento que o torna totalmente diferente dos demais seres criados na Terra e o faz manter um relacionamento com o seu Criador.

I – O QUE É O ESPÍRITO HUMANO

- Na continuidade do estudo da doutrina bíblica do homem, analisaremos a terceira parte do ser humano, o espírito, que é a parte mais importante do homem (I Ts.5:23), embora tenha sido a última a ser criada (Gn.2:7).

- O homem é um ser tricotômico, ou seja, formado de três partes, a saber: corpo, alma e espírito.

- O homem, ao contrário dos demais seres criados na Terra, é dotado de uma parte imaterial, que a Bíblia denomina, algumas vezes, de "homem interior" (Ef.3:16), o "fôlego de vida" soprado por Deus no nariz do primeiro ser humano, pelo qual ele se tornou " alma vivente" (Gn.2:7).

- O homem interior, como nos ensina a Palavra de Deus, é formado, por sua vez, de duas partes, que são inseparáveis, mas que são distintas e têm atividades e funções diferentes, a saber: alma e espírito.

- Esta diferença entre estas partes está presente em textos como Hb.4:12 e I Ts.5:23, que nos informam que são distintos, embora, repitamos, jamais se tenha qualquer referência bíblica que indique que, em algum momento, eles serão separados.

A palavra "espírito", na Bíblia, tem vários significados, assim como "alma". A palavra hebraica para espírito ("ruach" - רוּחַ) pode ser traduzido como "soprar, sopro", como no Sl.18:15, parte final ("…pela Tua repreensão, Senhor, ao soprar das Tuas narinas") ou "vento", como em Gn.8:1 ("…e Deus fez passar um vento sobre a terra…").

- É, também, com estes significados que encontramos, às vezes, a palavra grega "pneuma" (πνεῦμα), como em II Ts. 2:8, ("…a quem o Senhor desfará pelo assopro da Sua boca…") e em Jo.3:8 (" O vento assopra onde quer…").

- A palavra " espírito", a exemplo do que ocorre, também, com a palavra " alma", pode significar, em algumas passagens bíblicas, "vida" ou "respiração", como, por exemplo, em Gn.6:17 ("…para desfazer toda carne em que há espírito de vida debaixo dos céus…"), no Sl.146:4 (" Sai-lhes o espírito, e eles tornam-se em sua terra…").

- Algumas vezes, a palavra "espírito" é utilizada com o significado de "homem interior", ou seja, refere-se à parte imaterial do homem, o que inclui tanto a alma quanto o espírito. É o que vemos em Nm.16:22 ("…Ó Deus, Deus dos espíritos de toda a carne…"), em Jó 14:10 ("…rendendo o homem o espírito, então onde está?"), em Ec.12:7 ("…e o espírito volte a Deus, que o deu…") e em Hb.12:23 ("…e aos espíritos dos justos aperfeiçoados…").

A palavra "espírito" também designa, em algumas passagens bíblicas, os outros "seres espirituais", ou seja, os seres que não têm corpos físicos, os seres primitivamente celestiais, cuja semelhança com o homem está, exatamente, em que, a exemplo do homem, também são dotados de espíritos, embora, ao contrário dos homens, não tenham corpos físicos.

- É neste sentido que é dito que Deus é Espírito (Jo.4:24), que os anjos são espíritos ministradores (Hb.1:14), bem como que o nosso adversário e seus anjos são espíritos (Jó 4:15, Lc.4:36).




LIÇÃO 10 ESPÍRITO - O ÂMAGO DO SER HUMANO

Nesta lição, veremos outra particularidade do interior humano. Assim como esboçamos o corpo e a alma nas lições anteriores, o espírito também constitui a tríplice formação humana. Semelhante à alma, que precisa ser cuidada a fim de que a nossa afetividade e racionalidade estejam santificados para Deus, nosso espírito também carece de estar em profunda comunhão e unidade com o Espírito de Deus. O espírito é a parte do interior humano, pelo qual, podemos ter contato com o sobrenatural divino. Essa distinção da alma pode ser notada de maneira mais clara quando oramos ou expressamos adoração a Deus. Nosso interior sente a presença do Espírito Santo e recebemos o seu fortalecimento espiritual, por exemplo, ao término de um culto. Essa experiência é uma evidência notável de que o nosso ser é constituído não apenas de corpo e alma, mas também do espírito que carece de fortalecimento e revestimento (Ef 6.1011; Cl 3.10).
Vale destacar que nosso Senhor mencionou que os verdadeiros adoradores são aqueles que adoram em "espírito e em verdade" (cf. Jo 4.23-24). Note que a verdadeira e pura adoração é percebida de maneira transparente pelo Espírito de Deus ao sondar o nosso interior, a saber, o nosso espírito e, portanto, não há nada que possamos ocultar aos seus olhos. Assim sendo, não há como ocultar quem somos em nosso mais íntimo interior. Por essa razão, uma adoração verdadeira só pode ser oferecida por aqueles que já experimentaram do novo nascimento.
Conforme discorre o "Comentário Bíblico Pentecostal — Novo Testamento" (CPAD),"[...] o significado de 'maneira verdadeiramente espiritual diz respeito à natureza do crente que Jesus criou pelo Espírito. O nascido de novo assume a natureza espiritual de Deus, e assim tem a capacidade de comunicar-se e comungar com Deus. Num estado não-regenerado, ninguém entende o ensino de Jesus, que é de cima. Além do mais, a afirmação 'Deus é espírito' do versículo 24 alude à essência de Deus, mas indica que Deus é de natureza espiritual. Para que as pessoas se comuniquem com Ele, elas também têm deter uma natureza semelhante" (Vol. 1,2003, pp. 512- 513).
Nessa perspectiva, podemos entender que o nosso espírito também precisa ser santificado e consagrado a Deus. Qualquer crente que almeja servir a Deus com sinceridade e verdade, precisa abster o seu espírito de qualquer distração que o faça perder de vista a adoração completa a Deus. Afinal de contas, o Senhor não divide a sua glória com ninguém (Is 42.😎. Que o nosso espírito, alma e corpo sejam dedicados com exclusividade para adorar a Deus (1 Ts 5.23). (Ensinador Cristão p41)
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 PROFESSOR, VOCÊ CONHECE OS TERMOS USADOS NESTA REVISTA? VAMOS NOS ATUALIZAR ENTÃO?

GRÁFICO GLOSSÁRIO DE TERMOS DA REVISTA
3º TRIMESTRE 


Nossa nova revista de adultos 3º Trimestre de 2023 trata de um tema importante: APOLOGÉTICA CRISTÃ. Portanto ela aborda temas voltados à MODERNIDADE, ao SISTEMA MUNDANO que está agindo no mundo desde Babel de onde veio a Babilônia. Entretanto esse espírito babilônico tem se renovado a cada era que passamos. Então, pensando nisso, como nossa revista contém vários termos que aludem a esse ataque do adversário ao povo de Deus, procuramos ler toda a revista e identificar todos esses termos e criar um GLOSSÁRIO com todos esses termos. Acredito ser necessário para que o Professor aprenda esses conceitos que estão presentes nas revistas e assim explicar melhor aos alunos. Também pode imprimir uma folha grande e ministrar em classe. Lembrando que, como são cerca de 15 termos, eles estão sendo feitos em partes e na sequencia das lições. Bom uso. Deus abençoe *Disponibilizaremos o gráfico em alta resolução em nossos grupos de WZP





    



 

   















A FUNDAÇÃO DA ESCOLA DOMINICAL

A Escola Dominical nasceu da visão de um homem que, compadecido pelas crianças de sua cidade, quis dar-lhes um novo e promissor horizonte. Como ficar insensível ante a situação daqueles meninos e meninas que, sem rumo, perambulavam pelas ruas de Gloucester? Nesta cidade, localizada no Sul da Inglaterra, a delinquência infantil era um problema que parecia insolúvel.
Aqueles menores roubavam, viciavam-se e eram viciados; achavam-se sempre envolvidos nos piores delitos.
É nesse momento tão difícil que o jornalista episcopal Robert Raikes entra em ação. Tinha ele 44 anos quando saiu pelas ruas a convidar os pequenos transgressores a que se reunissem todos os domingos para aprender a Palavra de Deus. Juntamente com o ensino religioso, ministrava-lhes Raikes várias matérias seculares: matemática, história e a língua materna - o inglês.
Não demorou muito, e a escola de Raikes já era bem popular. Entretanto, a oposição não tardou a chegar. Muitos eram os que o acusavam de estar quebrantando o domingo. Onde já se viu comprometer o dia do Senhor com esses moleques? Será que o Sr. Raikes não sabe que o domingo existe para ser consagrado a Deus?
Robert Raikes sabia-o muito bem. Ele também sabia que Deus é adorado através de nosso trabalho amoroso e incondicional.
Embora haja começado a trabalhar em 1780, foi somente em 1783, após três anos de oração, observações e experimentos, que Robert Raikes resolveu divulgar os resultados de sua obra pioneira.
No dia três de novembro de 1783, Raikes publica, em seu jornal, o que Deus operara e continuava a operar na vida daqueles meninos de Gloucester. Eis porque a data foi escolhida como o dia da fundação da Escola Dominical.
Mui apropriadamente, escreve o pastor Antônio Gilberto: "Mal sabia Raikes que estava lançando os fundamentos de uma obra espiritual que atravessaria os séculos e abarcaria o globo, chegando até nós, a ponto de ter hoje dezenas de milhões de alunos e professores, sendo a maior e mais poderosa agência de ensino da Palavra de Deus de que a Igreja dispõe".
Além de Robert Raikes, muitos foram os evangelistas que se preocuparam com o ensino sistemático da Palavra de Deus às crianças. Eis o que declarou o príncipe dos pregadores, Charles Spurgeon: "Uma criança de cinco anos, se ensinada adequadamente, pode crer para a salvação tanto quanto um adulto. Estou convencido de que os convertidos de nossa igreja que se decidiram quando crianças são os melhores crentes. Julgo que são mais numerosos e genuínos do que qualquer outro grupo, são mais constantes, e, ao longo da vida, os mais firmes".
Assim reafirmou Moody o seu apoio ao ensino cristão: "Há muita desconfiança na igreja de hoje quanto à conversão de crianças. Poucos crêem que elas podem ser salvas; mas, louvado seja o Senhor, esta mentalidade já está modificando -uma luz começa a brilhar".
Expressando o mesmo sentimento que levou Robert Raikes a fundar a Escola Dominical, pondera o pastor Artur A. M. Gonçalves, reitor da Faculdade Teológica Batista de São Paulo: "As maiores vítimas dos males da nossa sociedade estão sendo as crianças. E é das crianças que vêm os mais angustiantes apelos. Para construirmos um mundo melhor, concentremos nossos esforços nas crianças. Para expandirmos o Reino de Deus, demos prioridade à evangelização das crianças".
VI. A FUNDAÇÃO DA ESCOLA DOMINICAL NO BRASIL
A Escola Dominical no Brasil teve como nascedouro a cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro. A data jamais será esquecida: 19 de agosto de 1885. Nesse dia, os missionários escoceses Robert e Sara Kalley dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi o suficiente para que o seu trabalho florescesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país.
Hoje, naquele local, acha-se instalado um colégio, que faz questão de preservar o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.










OS OBJETIVOS DA ESCOLA DOMINICAL
Quatro são os objetivos primaciais da Escola Dominical: ganhar almas, educar o ser humano na Palavra de Deus, desenvolver o caráter cristão e treinar obreiros.
1. Ganhar almas. Ganhar almas significa convencer o pecador impenitente, através do Evangelho de Cristo, quanto à premente necessidade de arrepender-se de seus pecados, e aceitar o Filho de Deus como o seu Único e Suficiente Salvador.
Evangelizar, ou ganhar almas, é o primordial objetivo da Escola Dominical. Pois antes de ser a principal agência educadora da Igreja, é a E.D. uma agência evangelizadora e evangelística.
• Evangelizadora. proclama o Evangelho de Cristo enquanto ensina.
• Evangelística. prepara obreiros para a sublime missão de ganhar almas.
Dessa forma, cumpre a Escola Dominical a principal reivindicação da Grande Comissão que nos deixou o Senhor Jesus (Mt 28.18-20). A E. D. que não evangeliza não é digna de ostentar tão significativo título.
2. Educar o ser humano na Palavra de Deus. Em linhas gerais, educar significa desenvolver a capacidade física, intelectual, moral e espiritual do ser humano, tendo em vista o seu pleno desenvolvimento.
No âmbito da Escola Dominical, educar implica em formar o caráter humano, consoante às demandas da Bíblia Sagrada, a fim de que ele (o ser humano) seja um perfeito reflexo dos atributos morais e comunicáveis do Criador.
As Sagradas Escrituras têm como um de seus mais sublimados objetivos justamente a educação do homem. Prestemos atenção a estas palavras de Paulo: "Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir
em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra" (2 Tm 3.16,17).
O Dr. Clay Risley achava-se bem ciente quanto a essa missão da Escola Dominical: "Um jovem educado na Escola Dominical raramente é levado às barras dos tribunais".
3. Desenvolver o caráter cristão. Também é missão da Escola Dominical a formação de homens, mulheres e crianças piedosos. Escrevendo a Timóteo, o apóstolo Paulo é irreplicável: "Exercita-te a ti mesmo na piedade" (1 Tm 4.7).
A piedade não se adquire de forma instantânea. Advém-nos ela de exercícios e práticas espirituais que nos levam a alcançar a estatura de perfeitos varões. Lembro-me, aqui, das apropriadíssimas palavras de Alan Redpath: "A conversão de uma alma é o milagre de um momento; a formação de um santo é a tarefa de uma vida inteira".
Só nos resta afirmar ser a Escola Dominical uma oficina de santos. Ela ensina a estes como se adestrarem na piedade até que venham a ficar, em todas as coisas, semelhantes ao Senhor Jesus. Assim era SaduSundar Singh - o homem que se parecia com o Salvador. O que dizer de Thomas à Kempis? Em sua Imitação de Cristo, exorta-nos a celebrar diariamente a piedade para que alcancemos o ideal do Novo Testamento: a parecença do homem com o seu Criador. No cumprimento desse ideal tão sublime, como prescindir da Escola Dominical?
4. Treinar obreiros. Embora não seja um seminário, nem possua uma impressionante grade curricular, é a Escola Dominical uma eficientíssima oficina de obreiros. De suas classes é que saem os diáconos, os presbíteros, os evangelistas, os pastores, os missionários e teólogos.
A pesquisa efetuada pelo Dr. C. H. Benson referenda o que está sendo dito: "Um cálculo muito modesto assinala que 75% dos membros de todas as denominações, 85% dos obreiros e 95% dos pastores e missionários foram, em algum tempo, alunos da Escola Bíblica Dominical".
Como discordar de Benson? Se hoje escrevo este livro é porque, quando ainda tenro, meus pais preocuparam-se em levar-me a este bendito educandário. Lembro-me das recomendações que o saudoso José Gomes Moreno, pastor na cidade paulista de São Bernardo do Campo, fazia aos nossos pais: "Não mande seus filhos à Escola Dominical. Venha com eles".

Dos obreiros, professores e doutores na Palavra que hoje conheço, todos tiveram uma herança espiritual comum: a Escola Dominical, cuja história, como veremos a seguir, remonta aos tempos bíblicos.








UMA BOA AULA                                       
 Isaias Silva
Escolas vazias, alunos ausentes. Aulas chatas. Professores desmotivados.
Tudo isso tem um principal motivo: “A FALTA DE UMA BOA AULA. ”
Mas o que é uma boa aula, afinal?
Uma boa aula, segundo a pedagogia e a didática, é quando temos:
- Algo novo para ouvir,
- Algo novo para vê.
- Algo novo para aprender.
- Algo novo para fazer.
Assim como na escola secular, o professor da escola dominical deve estudar e aplicar em sala de aula os princípios da pedagogia e da didática para que tenha um bom resultado no ensino, e em consequência desta aplicação, gerar uma “BOA AULA. ”
Escrevi abaixo algumas dicas para o professor da escola dominical gerar uma boa aula:
-Faça um plano de aula. (esboço)
- Pesquise, pesquise muito o assunto da lição. (biblioteca, internet, etc)
- Estude na semana o assunto da lição. (e não só no sábado á noite)
- Estude a bíblia, faça cursos bíblico e teológico, procure atualizar-se.  
- Para cada lição, prepare uma dinâmica. (recursos didáticos)
- Para cada aula, prepare uma ilustração. (figura de linguagem)
- Faça perguntas, dentro do assunto da lição, para seus alunos. (pedagogia)
- Aplique o assunto da lição para os dias atuais. (hermenêutica)
- Procure tirar as principais dúvidas dos seus alunos sobre o assunto da lição.
- Cumprimente os seus alunos, um por um, e os convide para retornar á próxima aula.
- Pare de contar ”HISTORINHAS”, faça uma boa introdução da aula, e vá direto ao assunto.
- Faça de tudo para que os seus alunos saiam da aula com um gosto de “QUERO MAIS. ”
- Ore por você e por seus alunos, só assim alcançarás os objetivos.



AS FUNÇÕES DO PROFESSOR
Os professores exercem muitas funções na sala de aula.
Depois de um período em que lidou com tinta, cartazes e materiais de colagem, eles poderão sentir que sua função mais adequada é a de zelador. Ou, quando um aluno precisa de alguém com quem conversar, então o papel de conselheiro é o mais apropriado. Poderíamos fazer uma lista de doze ou mais funções que o professor exerce no decorrer de vários períodos de ensino. Neste capítulo, focalizamos quatro funções especialmente importantes.
Talvez a função mais importante que um professor desempenha é a de amigo dos alunos. Não estamos falando sobre um relacionamento íntimo como o de colegas de turma.
Estamos enfatizando o relacionamento pessoal de cuidado, de amor, que é tão importante para que as pessoas possam comunicar-se e crescer juntas. Lembre-se, por um momento, dos professores que você teve na Escola Dominical, ou na escola secular. Procure pensar em um ou dois professores específicos que você considerava amigos. Tenho feito esta sugestão a muitas pessoas e ouvido declarações como estas:
“Tínhamos oportunidade de conhecê-los fora da sala
de aula.”
“D.................... sempre nos chamava pelo nome.”

“Algumas vezes, o Prof.................... vinha à nossa casa para me visitar e à minha família.”
“Sempre estavam atentos ao que nós dizíamos. ”
“Eles se interessavam por aquilo que a gente também achava interessante. ”
Tenho certeza de que você poderia acrescentar à lista suas próprias observações. A maioria dos alunos que terminam o segundo grau e a faculdade teve mais de duzentos professores. Que tragédia seria se alguns desses professores não fossem lembrados como amigos!
O ponto importante aqui é que todos nós temos oportunidade de sermos lembrados pelos alunos como seus amigos.
Mesmo após terem esquecido as matérias que ensinamos.
Apesar de este manual focalizar habilidades, técnicas, atividades e recursos que contribuem para um ensino eficiente, devemos centralizar a atenção no fato de que o relacionamento em nossas classes é de importância primordial. Deus tem sempre atuado e falado através de pessoas. Na sala de aula, somos as pessoas através das quais Deus fala a meninos e meninas, a homens e mulheres.
Outra função importante é a do professor como interprete.
Os professores servem muito melhor como interpretes do que como transmissores. O transmissor envia mensagens numa só direção, da fonte ao receptor. O problema deste tipo de comunicação é que o êxito recai nas mãos do receptor. Ele é quem decide se vai ligar ou não, se vai mudar de faixa, ou se aumenta ou diminui o volume. Minhas observações têm confirmado que, às vezes, aquilo que parece problema de disciplina é exemplo de alunos que estão mudando de faixa ou se desligando de professores transmissores.
Assim, o professor será muito mais eficaz como interprete, porque facilita a comunicação entre pessoas. O intérprete tem de escutar muito cuidadosamente. Tem de conhecer bem as línguas, os marcos de referência e a experiência de ambas as partes. E isto que é necessário na igreja: professores que escutem, que conheçam tanto o mundo da igreja quanto o mundo do aluno. Se os professores servirem mais como intérpretes, descobrirão que os alunos se envolverão muito mais na aprendizagem e se sentirão mais motivados.
Á uma função importante que nenhum professor aceita voluntariamente. Muitos supõem que ela é preenchida por  mais alguém. Referimo-nos à função do professor como elaborador de curriculo. Alistar professores, sugerindo-lhes que sejam elaboradores de currículos, provavelmente faria a tarefa muito mais difícil, porque poucos se sentem qualificados para esse tipo de trabalho. Contudo, antes de passar adiante, vamos olhar o assunto de outro ângulo.
Os professores, usualmente, recebem material para escola bíblica dominical produzido pelas editoras (denominacionais ou independentes). Geralmente, este material consiste em manual do professor e livro do aluno. A esta altura, não estamos preocupados se o material é excelente ou não.
O fato é que o conteúdo desses materiais costuma ser muito geral. E escrito para um mercado nacional de professores e alunos. Para determinada classe, o conteúdo do material pode não atender completamente às necessidades. Somente o professor pode adaptá-lo, ajustá-lo e encaixá-lo para seu grupo de alunos, com perícia, interesses, habilidades específicas e experiências prévias que ele conhece. Somente o professor pode resolver se determinada atividade é, ou não, apropriada para todos, para alguns ou para nenhum dos alunos.
Se dissermos que uma das responsabilidades do professor é planejar lições, não seria surpresa. Pois bem, a lição planejada e usada para um grupo de alunos é o seu currículo. Portanto, os professores devem ser levados a pensar e tomar decisões da mesma maneira que os elaboradores do material para escola bíblica dominical. Não estamos sugerindo que os professores dispensem o material fornecido pela igreja e comecem do nada a elaborar as suas próprias lições. Estamos sugerindo que assumam a responsabilidade de adaptar o currículo a fim de que sirva a uma turma específica.
A quarta função, muito importante, do professor, é que continue a ser aprendiz ■. Eu acho que o melhor programa de educação de adultos, que uma igreja pode ter, é o preparo de professores responsáveis e motivados. Eles devem desejar aprender muito sobre crianças, sobre ensino e sobre os conceitos bíblicos e teológicos que estão ensinando.
Quando os professores são amigos, intérpretes, bons elaboradores de currículo e aprendizes, então quase podemos garantir que ensino e aprendizagem serão estimulantes e gratificantes para professores e alunos.
MANUAL DO PROFESSOR EFICAZ
de Donald L. Griggs.





TREINAMENTO PARA PROFESSORES DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL – EBD

 O professor da Escola Bíblica Dominical, deve estar preparado para o exercício de uma das mais nobres virtudes do ser humano em todo o tempo, que é o de ensinar. Em todo o mundo milhões e milhões de dólares são gastos todos os anos com o ensino e com a formação de novos professores. Na Igreja de Cristo não devia ser diferente, contudo não vemos a mesma ênfase que o mundo dá aos seus mestres, dentro de nossas igrejas.
Para o bom desempenho do professor da Escola Bíblica Dominical é preciso que ele esteja preparado para ensinar, pronto para discipular e pronto a exercer a liderança no grupo.
Durante o treinamento vamos abordar os temas a seguir enumerados como: “O Discipulado na E.B.D.”, “A Dicotomia Entre o Formado e o Leigo na E.B.D.” e “O Que é Preciso Para se Ter Uma Liderança Eficaz”.

1. ENSINO


 Ensinar é uma das missões da igreja. Muitas igrejas se acham anêmicas espiritualmente porque não tem dado ênfase ao estudo da Palavra de Deus. Por falta de Profeta o povo se corrompe. O crente que não conhece a Bíblia está propenso a deixar-se levar por qualquer vento de doutrina que passa. O apóstolo Paulo tinha grande preocupação com relação a questão do ensino. Em Romanos 12:7, ele chamou a atenção escrevendo: “Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar haja dedicação ao ensino”.

1.1 Ministério da Educação Cristã

2. O ministério da educação cristã está associado com o ensino da Palavra de Deus no seio da igreja. Deste modo, é preciso que se tenha obreiros devidamente preparados e treinados para o exercício deste ministério. Muitas igrejas não têm dado o devido apoio a aqueles que tem se dedicado a Educação Cristã, contudo tem incorrido em uma falta muito grande, que é estar omissa as necessidades espirituais de seus membros.

 1.2 Escola Bíblica Dominical

 A Escola Bíblica Dominical tem como meta o ensino da Palavra de Deus. Ultimamente temos visto e ouvido de muito descaso nesta área por parte de algumas denominações. Preocupados com o esvaziamento da escola bíblica, muitos grupos tem conclamado congressos e simpósios para tratar do assunto, com vistas a ter-se uma sensível melhora nesta área. Sabemos que os problemas na área da Escola Bíblica Dominical são muitos e envolvem muitas questões. A freqüência à escola dominical tem caído muito nos últimos anos e de acordo com os dados estatísticos, se acha em torno de 50 a 60% de freqüentadores assíduos. A qualidade do ensino tem caído quase na mesma proporção. É preciso motivar as pessoas para que realmente sintam necessidades da busca de conhecimento da Palavra. Devemos dar prioridade ao ensino bíblico em nossas igrejas. Há igrejas evangélicas que tem substituído os assuntos inerentes a Bíblica por assuntos seculares, o que tem se tornado em instrumento de desmotivação de parte considerável dos membros, que preferem unicamente o estudo da Palavra.
1.3 Escola de Treinamento de Professores
Deve ser dado ênfase ao treinamento de pessoas vocacionadas para o ministério do ensino, oferecendo-lhes condições favoráveis para o seu devido preparo. A igreja, deve encaminhar os seus candidatos as Faculdades Teológicas para melhor se prepararem para exercerem esse ministério. Devemos ajudar a todos os irmãos que tem colocado suas vidas à disposição do Senhor, ingressando em uma Faculdade para se preparar, para melhor servir a causa do Mestre. Devemos colocá-los diante de Deus em nossas orações e ajudá-los financeiramente se necessário for. A Igreja, deve então, disponibilizar recursos de seu orçamento para a formação de novos Bacharéis em Teologia, não somente em Ministério Pastoral ou em Missões, mas também e principalmente em Ministério de Educação Cristã. Uma vez completado o curso teológico, o novo Bacharel em Educação Cristã, estará apto e credenciado para dar início ao seu ministério de ensinar a Palavra de Deus.


1.4 Unidade no Corpo de Cristo
A união ou comunhão na igreja é primordial, pelo que Jesus rogou ao Pai, dizendo: “... Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que os tens amado a eles como me tens amado a mim (João 17:21-23). Este é o grande ensino de Jesus acerca da comunhão e esta deve ser a grande meta da igreja de Jesus. Só há uma maneira do mundo crer que Deus enviou Jesus, se formos um com Ele, assim como Ele é um com o Pai. Só há uma maneira do mundo conhecer que Deus enviou a Jesus, se Jesus estiver em nós, assim como o Pai está em Jesus, se formos perfeitos em unidade, assim como Jesus é perfeito em unidade com o Pai. A comunhão na igreja começa na Escola Bíblica Dominical. É nela que os membros tem a oportunidade de aprender sobre a Palavra de Deus e participar com perguntas e colocações que enriquecem a todos. É o local apropriado para o membro expressar todas as suas dúvidas e todos os seus questionamentos colocando-os para fora. E, é acima de tudo, o local ideal para o exercício do discipulado.
1.5 Assessoramento do Pastor

O pastor é o líder da igreja e como tal deve ter uma vida exemplar diante de Deus e dos homens, de modo que a igreja possa ver em seu pastor um exemplo de servo de Cristo. Ele deve estar pronto para treinar, equipar e discipular os santos para melhor servirem a causa de Deus. O pastor deve ser paciente, longânimo, amoroso, e acima de tudo preparado para ensinar, exortar e edificar a igreja em Cristo. Deve ter participação ativa no ensino da Palavra de Deus, quer seja na Escola Bíblica Dominical ou no Púlpito. De modo que o ensino seja relevante em todos os seguimentos na vida da igreja.
O pastor deve ter presença assídua na E.B.D., de modo a estar pronto para auxiliar os professores a esclarecerem dúvidas principalmente as ligadas as doutrinas cristãs etc. Como ele não pode estar em todas as classes da E.B.D. ao mesmo tempo, deve programar-se de modo que possa visitar, em cada domingo uma determinada classe da E.B.D. Assim, o pastor estará dando toda assistência as ovelhas do rebanho, seja em qual for a situação. “Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente; cante louvores. Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da Igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará, e se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. (Tiago 5:13-15). Este texto, dá indicação bastante clara do modo como a igreja, como toda deve se conduzir, mas principalmente os líderes e aí se inclui o pastor.

Augusto Bello de Souza Filho
Bacharel em Teologia






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